No seu discurso de arranque do 40.º Congresso do PSD, Montenegro defendeu que para "haver futuro" para o partido é preciso "erradicar uma quase fatalidade".

"O PS governa, desgoverna e desarruma o país e nós vamos lá de fugida pôr ordem na casa e colocar novamente o país no rumo certo", afirmou.

Para o novo presidente, "algumas coisas têm de estar mal" com o PSD e defendeu ser necessária humildade para "o reconhecer e corrigir".

"Não estou a mandar recados para ninguém, nem quero. Proponho que possamos acertar como ponto de partida o seguinte: não são os eleitores que estão errados, somos nós que não estamos a conseguir convencer", defendeu.

Na noite da derrota eleitoral das legislativas de 30 de janeiro, a vice-presidente do PSD Isabel Meirelles considerou que "o que falhou foi o povo português".

Montenegro defendeu que o partido tem de se modernizar e "estabelecer uma relação de maior afinidade com as pessoas" e deixou uma promessa.

"Eu serei a locomotiva dessa relação direta com as populações e os territórios e a partir de setembro passarei todos os meses uma semana num distrito de Portugal. Vou estar em contacto com a realidade económica, institucional, social de todos os distritos do país e das regiões autónomas", assegurou.

SMA // JPS

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