
"Trata-se de uma seleção composta por mais de cem obras de diferentes autores, que se exibe pela primeira vez e que constitui um importante acervo, que reúne diferentes épocas e geografias, e que se centra, sobretudo, na contemporaneidade latino-americana, especialmente brasileira, e nas práticas artísticas que tiveram lugar entre meados e finais do século passado na Europa do Leste", segundo uma nota de imprensa do Museu Rainha Sofia divulgada hoje.
A exposição, que vai ficar no museu de Madrid entre 10 de novembro e 13 de março de 2023, integra obras de artistas brasileiros como Fernanda Gomes, Leonilson, Jonathas de Andrade, Mira Schendel, Regina Silveira, Lygia Clark e Sergio Camargo.
Entre os nomes portugueses estão Artur Barrio (nascido no Porto, em 1945, e a viver no Brasil desde a década e 1950) e Leonor Andrade (que nasceu em Lisboa, em 1972).
A exposição integra também obras de artistas oriundos de outros países, como Danh Vö (nascido no Vietnam em 1975 e a residir no México), Mathias Goeritz (que nasceu na Polónia em 1915 e morreu no México em 1990), a italiana Marisa Merz e a croata Sanja Ivekovic.
A exposição, com o título "Um ato que se desdobra", é a primeira mostra ao público da Coleção Susana e Ricardo Steinbruch, dois colecionadores brasileiros com ligações ao Museu Rainha Sofia, instituição onde depositaram ou a quem emprestaram meia centena de obras nos últimos anos e a quem já doaram sete criações, quase todas de autores brasileiros, segundo foi divulgado hoje.
A Coleção Susana e Ricardo Steinbruch tem cerca de mil obras no total e centra-se, sobretudo, na arte contemporânea da América Latina, em especial, do Brasil.
Integra também arte da segunda metade do século XX oriunda da Europa central e do Leste.
Os colecionadores disseram hoje não saber ainda que destino vão dar à coleção, que não tem um local de exposição permanente.
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