
O Partido da Terra (MPT) que se apresenta "às eleições legislativas de 18 de Maio com uma missão clara", que é a de "defender as pessoas, as famílias e o bem comum, promovendo uma sociedade mais justa, segura e preparada para os desafios do futuro", aponta às implicações da Inteligência Artificial (IA) na vida das pessoas.
O candidato, cabeça-de-lista do MPT pelo Círculo da Madeira, lembra que "como partido humanista, colocamos o ser humano no centro da decisão política". Assim, frisa Ricardo Camacho, "num tempo em que a Inteligência Artificial (IA) cresce a um ritmo acelerado, não podemos ignorar as suas profundas implicações éticas, laborais e sociais. Já hoje, qualquer pessoa pode ser alvo de vídeos falsos, com vozes e imagens manipuladas por IA – ferramentas que, se mal utilizadas, servem a desinformação, o crime digital e o ataque à integridade dos cidadãos".
Por isso, entende que "é urgente legislar sobre a utilização da IA em Portugal", daí que "o MPT propõe a criação de um quadro legal que regule a produção e difusão de conteúdos gerados por inteligência artificial, proteja a privacidade individual e penalize a criminalidade informática. Precisamos de garantir que o progresso tecnológico não ultrapassa os princípios democráticos nem os direitos humanos", reforça.
Mas "os riscos não se limitam à segurança digital". garante. "A IA está a transformar o mercado de trabalho, substituindo funções humanas, alterando rotinas e colocando milhares de postos de trabalho em risco. O Partido da Terra defende a adopção de políticas públicas que promovam a requalificação profissional, o apoio às famílias e a valorização do trabalho digno", resume.
Para Ricardo Camacho, "o desenvolvimento tecnológico não pode ser feito à custa das pessoas", por isso "a inovação tem de estar ao serviço da dignidade humana, da justiça social e do equilíbrio ambiental. O MPT luta por uma transição digital responsável, com ética, humanidade e visão de futuro", advoga.