
"Com esta ação, a Mozal quer, mais uma vez, reforçar o seu compromisso na participação ativa para o bem-estar das comunidades, juntando -se aos esforços do Governo e dos outros parceiros no combate à pandemia da covid-19", disse Gil Cumaio, diretor dos Assuntos Corporativos da Mozal, falando durante a entrega do material em Maputo.
Entre material doado, destacam-se máscaras, luvas cirúrgicas e termómetros, meios que serão usados por profissionais de saúde das unidades hospitalares na província de Maputo.
Na quinta-feira, a Mozal doou pouco mais de um milhão de meticais (12 mil euros) para o Município de Boane, também na província de Maputo, fazer face à covid-19.
Maputo é a quarta na lista das províncias com o maior número de casos, registando um total de 139 das 1.383 infeções em Moçambique.
A província de Nampula continua a registar o maior número de casos ativos, com 260 infeções, seguida de Cabo Delgado, com 244, e depois a cidade de Maputo, com 150.
O país, que vive em estado de emergência desde 01 de abril, registou um total de nove óbitos devido à covid-19 desde o anúncio do primeiro caso, a 22 de março.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 585 mil mortos e infetou mais de 13,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Inaugurada em 2000, a Mozal é detida em 47% pela BHP Billiton, cabendo as partes restantes à Mitsubishi (25%), IDC (24%) e Governo moçambicano (4%), naquele que é considerado o primeiro grande investimento privado no país após a independência (1975).
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