"Trata-se de uma iniciativa pioneira que vai criar condições para o aumento da contribuição do agronegócio na criação de emprego, diversificação das receitas de exportações, bem como para a aceleração do parque agroindustrial e logístico do corredor de desenvolvimento do Limpopo", referiu, em comunicado.

A decisão tem como pressupostos imediatos acelerar "o processo de tramitação para os investidores", estabelecer "incentivos (fiscais e não fiscais) para empresas que atuem dentro da área da ZEEA-L" e rentabilizar infraestruturas públicas de apoio a produção.

A zona especial é um instrumento para viabilização de investimentos em infraestruturas já implantadas, com reordenamento dos perímetros irrigados e transferência de tecnologia para os produtores.

Com potencial para a produção de arroz, milho, hortícolas, carnes vermelhas e aves, a ZEEA-L cobre uma área superior a sete milhões de hectares servida por dois regadios.

A iniciativa está enquadrada por decisão do Conselho de Ministros, aprovada na terça-feira, e faz parte do Programa Sustenta (2020-2024), que tem em vista "o estímulo ao investimento visando a integração da agricultura familiar em cadeias de valor produtivas".

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