O ministro da Defesa Nacional, que assumiu o cargo no início do mês, prometeu tentar, junto do chefe do Estado-Maior [das Forças Armadas] "encontrar soluções para poder levar ao cabo as medidas necessárias para que o exército possa funcionar com dignidade, com profissionalismo" em defesa da Nação, "das instituições de soberania, e como tal, de todo o povo de São Tomé e Príncipe".
"As Forças Armadas de São Tomé e Príncipe têm que ser uma instituição de excelência", defendeu Jorge Amado, referindo que "uma das condições que se deve criar é formar todos os jovens que entram nas Forças Armadas para que cada um deles saia com uma profissão".
Após visitar o quartel-general militar, o ministro da Defesa Nacional disse ter constatado que "as Forças Armadas têm muitas necessidades", e por isso defendeu mais atenção a esta instituição.
"Apesar da nossa pequenez, apesar de vivermos um tempo de paz, as Forças Armadas devem merecer uma atenção especial porque é a primeira instituição desse país. Os militares devem sentir-se orgulhosos do trabalho que fazem, do serviço que põem à disposição do país e da Nação", afirmou, Jorge Amado.
Na quinta-feira, o ministro da Defesa Nacional institucionalizou o Tribunal Militar de Segunda Instância ao conferir posse ao coronel João Pedro Cravid como juiz do órgão vocacionado para julgar os oficiais militares e servir de instância de recurso.
"O Tribunal Militar esteve muito tempo parado, mas a partir de agora o tribunal vai funcionar", garantiu João Pedro Cravid, esclarecendo que "o Tribunal Militar é uma instituição com competência para administrar a justiça militar em nome do povo".
"É um ato muito importante para o funcionamento da justiça militar. Este ato de posse dá continuidade constitucional de que a justiça militar integra os tribunais competentes para o julgamento de crimes estritamente militar nos termos da lei e do funcionamento dos tribunais judiciais e do código da justiça militar", disse o ministro da Defesa Nacional, Jorge Amado.
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