Os processos-crime de inquérito foram abertos na sequência de uma queixa apresentada pela direção-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral, no passado dia 25, refere o comunicado.

O Ministério Público fundamenta a sua decisão na lei de recenseamento eleitoral, que proíbe os cidadãos de se inscreverem mais de uma vez no recenseamento e que prevê a responsabilização criminal.

"O Ministério Público no cumprimento da sua missão constitucional e legal reitera a sua determinação em garantir a dignidade e genuidade do processo eleitoral em curso na Guiné-Bissau", acrescenta o comunicado.

Mais de 70 magistrados do Ministério Público foram formados recentemente, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, em matéria de fiscalização de atos eleitorais, incluindo na atribuição de mandatos dos deputados.

Quase 900.000 eleitores guineenses são chamados às urnas no domingo para votarem nas sétimas eleições legislativas do país.

Na corrida aos 102 cargos de deputados da Assembleia Nacional Popular estão duas coligações e 20 partidos políticos, que terminam sexta-feira a campanha eleitoral.

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