O inquérito, enviado a mais de 800 quadros qualificados, foi respondido por 314, e tinha como objetivo recolher "informações sobre a sua vontade e os seus receios de regressarem a Macau, bem como outros problemas que, eventualmente, necessitarão de enfrentar, informações estas que irão constituir os dados de referência e a base das opiniões a serem ponderados na determinação das futuras políticas de incentivo ao regresso".

Numa das conclusões indica-se que a maioria dos inquiridos (63%) pretende regressar a Macau e que, sobretudo a geração jovem, manifesta grande vontade em voltar, embora disponha de pouca experiência profissional. Contudo, o desenvolvimento da carreira pessoal constitui um fator determinante para o regresso, sendo, simultaneamente, a principal motivação e o maior obstáculo, de acordo com as respostas dos inquiridos, sendo que todos possuem licenciatura e 10% doutoramento.

Por outro lado, salienta-se nas conclusões do inquérito realizado no terceiro trimestre deste ano, "várias formalidades administrativas só podem ser tratadas após o regresso, e a incerteza nos resultados dos requerimentos diminui a vontade de regressar".

No documento são igualmente sublinhadas recomendações sobre as políticas de incentivo a adotar pelo Governo de Macau para favorecer o regresso de quadros qualificados.

Dos inquiridos, 71.34% residem agora em Hong Kong, China continental e Taiwan.

JMC // MIM

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