
Miguel Fernandes Luís destacou que a Madeira foi pioneira nas acções de literacia mediática destinadas aos mais idosos. Em causa esteve uma intervenção junto das Universidades Seniores da Região, denominada ‘Literacia para os Media e Jornalismo’, promovida pela Associação Literacia para os Media e Jornalismo, em colaboração com o Sindicato dos Jornalistas e a Assembleia Legislativa da Madeira.
Está a decorrer, no Colégio dos Jesuítas, o colóquio internacional ‘A luta regional e local contra a desinformação na era da globalização e da pós-verdade’, um evento organizado pela Universidade da Madeira, através do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Artes e Humanidades, com a colaboração da Universidade de Vigo. Miguel Fernandes Luís, membro da Associação Literacia para os Media e Jornalismo, que contou um “caso prático de formação em literacia mediática na Região Autónoma da Madeira”.
O mesmo modelo de apresentação foi realizado também para os mais novos, nomeadamente com a Escola Horácio Bento de Gouveia.
No fundo, tratava-se de uma sessão de informação sobre as notícias falsas, com desafios que os levassem a tentar perceber quais as notícias falsas por entre um rol de várias notícias.

Miguel Fernandes Luís apontou algumas das diferenças entre os meios e profissionais credíveis e as redes sociais e a internet. O autor identificado, a verificação da informação, assume a responsabilidade legal e social são alguns dos aspectos que distinguem os jornalistas de outros produtores de conteúdos.
O jornalista frisou a importância de se verificarem as fontes das informações que circulam nas redes sociais. “É importante verificar os autores”, disse Miguel Fernandes Luís. Além disso, é preciso perceber a data da publicação das mesmas, uma vez que há informações verdadeiras que são postas a circulas, mas em datas posteriores ao ocorrido, podendo gerar desinformação.
Miguel Fernandes Luís defende que deve existir uma aposta determinada na literacia mediática, com "um trabalho que deve começar nas escolas". Por outro lado, acredita que deve haver um envolvimento dos jornalistas em várias iniciativas de literacia mediática. "No fundo, representa a prática real do jornalismo", explicou.