O planeamento educacional 2021-2030 "assenta em quatro rumos principais: cultivar o sentimento patriótico e a visão internacional, desenvolver o 'soft power' dos alunos, aumentar o sentimento de felicidade e reforçar a educação criativa", informaram os responsáveis da Direção do Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) em conferência de imprensa.

As autoridades anunciaram que o "Planeamento a médio e longo prazo do ensino não superior (2021-2030)", que começou a ser preparado em 2018, vai para consulta pública no final do ano.

Na mesma conferência de imprensa, que se seguiu à reunião plenária do Conselho de Educação para o Ensino Não Superior, indicou-se que "a DSEJ está a cooperar com as escolas, no sentido de implementar (...) a "escola inteligente", para que todas as escolas tenham condições de realizar 'online' o ensino e a comunicação entre a família e a escola".

A ideia é apoiar os alunos "em qualquer momento e em qualquer lugar, evitando que a epidemia ou outras situações os impeçam, por um longo período de tempo, de regressar à escola e prejudiquem o progresso da sua aprendizagem".

Para além do sistema de avaliação de desempenho dos alunos, a DSEJ, também destacou a nova versão do regime do ensino especial, que vem substituir aquele que estava instituído há mais de 20 anos, com uma atualização das medidas de apoio aos alunos com necessidades educativas especiais.

Entre os principais conteúdos do diploma constam normas de classificação, medidas a aplicar aos alunos sobredotados ou com limitações físicas e psicológicas, planos educativos individuais, avaliação do desempenho nas aprendizagens e na criação de um ambiente sem barreiras.

Após mais de 400 anos sob administração portuguesa, Macau passou a ser uma região administrativa especial chinesa a 20 de dezembro de 1999, com um elevado grau de autonomia acordado durante um período de 50 anos.

JMC // JH

Lusa/Fim