Por forma a colocar a economia ao serviço das pessoas e do planeta, a candidatura do Livre às eleições de 18 de Maio aponta várias medidas relacionadas com a economia, entre as quais o aumento do salário mínimo para os 1.250 euros, até 2029.

Segundo a cabeça-de-lista Marta Sofia, esta seria parte de uma estratégia concertada de valorização salarial em todos os níveis de rendimento, especialmente nos salários médios e do trabalho qualificado. " Esta valorização será acompanhada de mecanismos para regular desigualdades salariais dentro das organizações e reforçar a negociação colectiva", indica.

É possível construir um Portugal mais justo, resiliente e com qualidade de vida para todos. Um país onde a economia respeita as pessoas, o trabalho e o planeta Marta Sofia

A candidata pretende ainda a reestruturação progressiva do IRS, com mais justiça fiscal e redistribuição da riqueza; tributação reforçada das grandes fortunas e dos lucros excessivos; criação de uma “herança social” financiada por um novo imposto sucessório sobre grandes heranças; promoção da economia cooperativa, solidária e local, com incentivos a empresas sociais e à banca ética; alargamento da semana de 4 dias e redução progressiva do horário de trabalho para 30 horas semanais até 2030.

O Livre recusa a normalidade de um país com salários baixos, precariedade e exclusão. "O futuro exige um pacto verde, justo e solidário — e o LIVRE está preparado para liderar essa transição", termina.