"Nós tomamos o conhecimento da restituição da liberdade do cidadão Liyacat Umargi na noite de quinta-feira. Agora, decorrem investigações para apurar em que moldes ele foi solto. Queremos saber se ele pagou resgate ou os malfeitores sentiram-se pressionados e o libertaram", declarou Alfreru Machava, chefe das relações públicas do Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) em Sofala.

Liacat Moreira e Silva, com cerca de 60 anos, fazia uma caminhada quando foi intercetado por um grupo de desconhecidos, que seguiam num automóvel, pelas 19:00, numa zona da cidade da Beira onde tem uma obra em curso.

A vítima foi levada à força no veículo, tendo ficado em cativeiro durante sete dias.

A polícia moçambicana disse que as investigações para a detenção dos envolvidos continuam.

"As investigações não pararam, continuamos com as operações para a neutralização destes indivíduos. Os malfeitores não estão distraídos, eles sempre estão atentos. Portanto, continuamos a trabalhar", acrescentou.

Desde o início de 2020, as autoridades moçambicanas registaram um total de sete raptos, cujas vítimas são sempre empresários ou seus familiares.

Na quarta-feira, o Sernic resgatou dois empresários e foram detidas quatro pessoas suspeitas de envolvimento neste tipo crime.

As autoridades libertaram Rizwan Adatia, que esteve 21 dias em cativeiro num bairro do distrito de Boane, e Manish Cantilal, que tinha sido raptado há pouco mais de um mês e estava cativo no município da Matola, no arredores da capital moçambicana.

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