Em comunicado os liberais escrevem que "os outros partidos podem abandonar a sua 'rentrée' política mas a Iniciativa Liberal volta a afirmar que a vida tem de continuar, a vida normal tem de regressar já, e adota assim a tradição da reabertura do ano político".

A festa, "A'gosto da Liberdade", em Albufeira, com início marcado para as 19:00, contará com cataplana, animação musical e ainda uma intervenção do presidente do partido e deputado único, João Cotrim Figueiredo.

"Com o Arraial Liberal [realizado em junho] a Iniciativa Liberal indicou o pontapé de saída do desconfinamento. Com a festa A'gosto da Liberdade a Iniciativa Liberal indica a libertação final da sociedade. É preciso voltar a viver", sublinham.

O partido aponta que "desde o início da pandemia" tem apelado "a uma gestão assente na responsabilidade, transparência e clareza na comunicação, tomada de decisão com base científica, com respeito pelas liberdades constitucionalmente consagradas, mitigando ao máximo a crise social e económica".

Foi nessa lógica, explicam, que a IL "se opôs a estados de emergência discricionários", "denunciou medidas restritivas e desproporcionais", "votou contra a obrigatoriedade de máscaras na rua" ou "se opôs à App StayAway Covid".

Entre outros exemplos, o partido lembra que defendeu horários alargados e a abertura de diversas atividades, nomeadamente restauração, lazer e cultura, a abertura das escolas "quando as crianças portuguesas se encontravam em casa a atrasar o seu desenvolvimento escolar", o reforço do sistema de saúde "com o envolvimento do sector privado", propôs a abertura de recintos desportivos e parques infantis e contestou também a "comunicação errática, pouco clara e a aplicação de medidas restritivas sem racional científico".

"A ação política da Iniciativa Liberal visou a defesa da vida dos portugueses, num eficaz combate à pandemia, integrando-o no equilíbrio necessário a manter a atividade económica e social, procurando um célere e responsável regresso à normalidade", argumentam.

Para os liberais, "é urgente acabar com a cultura do medo e de dependência, aprender a viver com uma situação que se torna endémica e retomar a vida normal, sem discriminações, repondo os direitos, liberdades e garantias dos portugueses".

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