No último dia de campanha eleitoral, Filipe Sousa fez um balanço da mesma, apontando que "o JPP foi o único partido que trouxe para esta campanha propostas inovadoras como a criação da Estrutura de Missão para se saber quanto custa viver nas Ilhas, um documento para ser elaborado com rigor científico e acabar com as desconfianças na Autonomia respondendo a questões como o custo de vida, o peso da carga fiscal, custos com a saúde e educação, os transportes aéreos e marítimos, valor dos salários por profissões, e tudo o que tenha a ver com o dia-a-dia das pessoas, das famílias e das empresas”.

O cabeça-de-lista deixou um apelo à população da Madeira e do Porto Santo para que confiem o voto no JPP, "para, pela primeira vez na história da Autonomia, a Região ter uma representação no Parlamento nacional do único partido nascido na Madeira".

Aliás, fez questão de chamar a atenção para que não se iludam com "conversas mansas que tentam convencer os eleitores de que é importante ter na Assembleia da República deputados da mesma cor partidário, quando a realidade nos mostra que isso é puro engano".

Se fosse verdade essa conversa fiada da aliança PSD-CDS, PS e Chega não estaríamos ainda hoje a falar dos mesmos problemas que estão há anos por resolver na Assembleia da República. Esses partidos estão dependentes das decisões do centralismo lisboeta e dos diretórios nacionais, por isso é que os assuntos da Madeira se arrastam nos gabinetes da Assembleia há 10, 15 e 20 anos. Filipe Sousa

Filipe Sousa aponta que o JPP "não tem que obedecer a orientações de Lisboa", sendo essa a sua mais-valia. Por isso, pede uma concentração de voto no seu partido, que conta "com a coragem, a independência e a competência, reconhecidos na Assembleia Regional".

O JPP pretende acabar com o “custo exorbitante” da mobilidade aérea; acelerar a linha marítima de passageiros e carga por ferry para reduzir o custo de vida e atrair uma nova cadeia de supermercado; reduzir o custo com o transporte de mercadorias; implementar um regime fiscal diferenciado; medidas fiscais e outras ferramentas para reduzir o custo de vida; reduzir o IVA para a construção de habitação; consagrar aos jovens um salário justo e adequado às suas competências; alargar à Região os apoios adicionais para os idosos com pensões baixas; acabar com as desconfianças do Estado sobre no Centro Internacional de Negócios; estabelecer com todos os partidos eleitos para a Assembleia da República um calendários de reuniões periódicas para encontrar soluções para os assuntos mais prementes da Região.