
"O Governo decidiu embarcar num processo de descarbonização do gás. Apesar de termos um gás que tem pouco conteúdo de emissões, apostamos no recurso a tecnologias de descarbonização que já existem, a nível mundial", afirmou Max Tonela.
Tonela falava aos jornalistas sobre o futuro das energias fósseis, face às crescentes preocupações globais com as mudanças climáticas.
O governante avançou que a indústria petrolífera desenvolveu tecnologias que tornam possível retirar o carbono do gás e devolver o poluente para a fonte, visando exportar um produto limpo.
Max Tonela referiu que o gás natural moçambicano tem pouco "conteúdo poluente" e será determinante na desativação de centrais térmicas a carvão usadas na África Austral e noutros países do mundo, no âmbito da redução das emissões de dióxido de carbono.
"Vamos assistir a um incremento do consumo de gás, por ser, entre os fósseis, aquele que é menos poluente e vamos também assistir a um incremento acelerado das energias renováveis, que ainda continuam a ser uma fonte intermitente", disse o ministro.
Com as suas "enormes reservas de gás", Moçambique quer ser um ator ativo na descarbonização, usando aquele recurso para o desenvolvimento económico do país, da África Austral e de outros países, acrescentou.
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