A posição, que surge depois de apelos no mesmo sentido do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, consta do documento com as diretrizes da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2021, ano descrito como estando "sujeito a fortes restrições em matéria de défice orçamental" e de "agravamento" do rácio da dívida pública para 148,7% do Produto Interno Bruto (PIB).
"Realizar o plano de promoção da economia de Cabo Verde pós-pandemia da covid-19 e retomar a caminhada para o desenvolvimento sustentável requer investimento público e, para tanto, requer espaço fiscal para o aumento do endividamento pelo que o Estado de Cabo Verde deverá abordar a comunidade de credores para o perdão da dívida", lê-se nas diretrizes da proposta orçamental para 2021, em que o Governo assume essa necessidade.