No comunicado do Conselho de Ministros, realizado na quinta-feira, o Ministério da Educação refere que houve um consenso alcançado com vários intervenientes no processo de ensino e de aprendizagem e que o ano letivo de 2019/2020 deverá ser concluído "durante o período de 13 julho a 19 de setembro".

O regresso às aulas prevê também a criação de uma equipa de sensibilização para informar sobre o funcionamento das escolas, tendo em conta a pandemia provocada pelo novo coronavírus.

O Ministério da Educação defende ainda um ajuste no calendário no ano letivo de 2020/2021 com a "obrigatoriedade de cumprimento de 218 dias letivos definidos pelo Governo, em todas as escolas públicas e privadas".

Milhares de alunos guineenses, das escolas públicas e privadas, estão sem aulas desde março, quando o Governo decidiu encerrar os estabelecimentos de ensino devido à pandemia.

Os primeiros casos de infeção por covid-19 foram detetados no país em março, o que levou o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, a decretar o estado de emergência no país, a última das quais até 25 de julho.

Segundo os últimos dados sobre a evolução da infeção por covid-19 no país fornecidos pelo Centro de Operações de Emergência de Saúde, a Guiné-Bissau tem um total acumulado de mais de 1.556 casos e 19 vítimas mortais.

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