
As autoridades da Faixa de Gaza anunciaram a morte de um fotojornalista, elevando para 221 o número de profissionais dos 'media' mortos no enclave palestiniano desde o início da ofensiva israelita, após 07 de outubro de 2023.
A informação foi divulgada na quarta-feira pelo gabinete de imprensa do Governo de Gaza, sob controlo do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas),
Em comunicado publicado na plataforma de mensagens Telegram, o gabinete deu conta da morte de "Moataz Mohamed Rajab, que trabalhava como fotógrafo e editor para a Al Quds", cadeia de televisão ligada ao Hamas.
Embora não tenham fornecido mais informações sobre as circunstâncias da morte de Rajab, as autoridades da Faixa de Gaza condenaram "veementemente os ataques, os assassínios e perseguições sistemáticas de jornalistas palestinianos" por Israel, que "consideram responsável (...) por estes crimes atrozes e brutais".
O Governo do enclave pediu às organizações de comunicação social de todo o mundo para "condenarem estes crimes sistemáticos contra jornalistas e profissionais de comunicação social palestinianos na Faixa de Gaza".
À comunidade internacional deixaram um apelo para dissuadir Israel, levar "os criminosos da ocupação" à justiça e exercer "uma pressão séria e eficaz para proteger os jornalistas e os profissionais de comunicação social na Faixa de Gaza".
O conflito que opõe Hamas e Israel foi desencadeado pelos ataques liderados pelo grupo palestiniano em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, onde fez cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e mais de duas centenas de reféns.
Israel lançou em retaliação uma operação militar na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 54 mil mortos, segundo as autoridades locais, a destruição de quase todas as infraestruturas do território e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.