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Leonor Mathe vende biscoitos no terminal de transportes da Praça dos Combatentes em Maputo e hoje, no primeiro dia útil da segunda prorrogação do estado de emergência devido à covid-19 em Moçambique, arriscou sair à rua para "fugir da fome".
Apesar de não haver confinamento obrigatório, o Presidente da República pediu na quinta-feira, numa comunicação à Nação, que todos fiquem em casa para evitar o aumento de infeções pelo novo coronavírus, que dispararam em maio.
Leonor, 48 anos, segue os cuidados que pode - usar máscara e desinfetar as mãos, por exemplo -, mas diz à Lusa que "não dá para ficar em casa por causa da fome".