Interpretações diversas sobre as medidas do estado de emergência levaram quarta-feira a polícia a encerrar estabelecimentos comerciais, incluindo os que vendem bens essenciais, em algumas das principais cidades moçambicanas, e noutros casos os operadores comerciais pararam espontaneamente os negócios, alegando ordens das autoridades para o fazer.

Adriano Nuvunga, diretor do Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD), organização da sociedade civil moçambicana, disse à Lusa que a lei contendo as medidas do estado de emergência é muito lacónica, dando, por isso, espaço para abusos e caos.