O líder norte-americano e a primeira-dama, Jill Biden, afirmaram, em comunicado, estar "de coração partido com a trágica notícia do desastre mortal de comboio na Índia", que já é considerado o pior acidente ferroviário do século XXI no país.

"As nossas orações vão para aqueles que perderam entes queridos e para os muitos que ficaram feridos neste terrível incidente", lê-se na nota.

"Os Estados Unidos e a Índia partilham laços profundos, enraizados nos vínculos familiares e culturais que unem as nossas duas nações, e as pessoas de toda a América estão de luto com o povo da Índia", acrescentou.

Mensagens de condolências dirigidas à Índia chegaram no sábado de todo o mundo. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse estar "profundamente triste" com o acidente e desejou a rápida recuperação dos feridos.

A presidente da Comissão Europeia expressou as condolências depois de receber as "terríveis notícias".

"O povo da Índia está nos nossos pensamentos neste momento de dor", escreveu Ursula von der Leyen no Twitter.

Também o primeiro-ministro português enviou uma mensagem ao homólogo indiano, Narendra Modi. "Os nossos pensamentos estão convosco neste momento de luto", escreveu António Costa na rede social Twitter.

O acidente ocorreu às 19:20 locais (13:50 em Lisboa) de sexta-feira, perto de uma estação na localidade de Bahanaga, no estado de Odisha, a 1.600 quilómetros a nordeste da capital Nova Deli.

Dez a 12 vagões de um comboio descarrilaram e os destroços de alguns dos vagões caíram num trilho próximo, explicou o porta-voz da Indian Railways, Amitabh Sharma. Esses destroços, acrescentou o responsável, foram atingidos por um outro comboio de passageiros, que viajava na direção oposta. Um terceiro comboio de carga também esteve envolvido no acidente.

Ainda de acordo com as autoridades, o desastre fez cerca de 900 feridos, dos quais 56 em estado grave.

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