A autora afirmou-se "surpreendida" e "muito contente" com a atribuição do prémio, a distinção máxima da Feira Internacional do Livro de Guadalajara (FIL Guadalajara), que lhe deu eco de outros leitores, além de Portugal.

Lídia Jorge, em declarações à agência Lusa, considera que "há uma contradição nos tempos que correm, em que há uma liberdade ilimitada e, ao mesmo tempo, parece haver um confinamento do pensamento e da reflexão crítica".