
"Sofremos muito a nível dos postes de média e baixa tensão", disse o presidente da EDM, Marcelino Gildo, citado hoje pela Televisão de Moçambique.
Segundo o presidente, numa avaliação preliminar, os ventos fortes que se fizeram sentir na província de Manica e Sofala afetaram 250 postes de média tensão e 650 de baixa tensão.
"O processo de avaliação ainda não acabou, entretanto, o que fizemos foi repor o sistema principal e depois ao longo do tempo vamos repor os outros sistemas", acrescentou.
A tempestade, apelidada de "Chalane" e que afetou também Madagáscar, atingiu parte das províncias de Sofala e Manica, no centro de Moçambique, durante a madrugada de quarta-feira, com ventos entre 90 e 100 quilómetros por hora.
O último balanço feito pelas autoridades sobre o impacto do mau tempo indica que sete pessoas morreram e 3.600 pessoas foram afetadas nas províncias de Manica e Sofala, além de várias residências que ficaram destruídas.
Entre os meses de outubro e abril, Moçambique é ciclicamente atingido por ventos ciclónicos oriundos do Índico e por cheias com origem nas bacias hidrográficas da África Austral, além de secas que afetam quase sempre alguns pontos do sul do país.
O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória em Moçambique: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas de dois ciclones (Idai e Kenneth) que se abateram sobre Moçambique.
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