"Gostaria de endereçar as minhas profundas condolências em nome do povo e do Governo do Egito, ao Governo e povo da República de Moçambique, sobretudo às famílias enlutadas dos perecidos, exprimindo a condenação do Egito a esse ato injustificável de cobardia e crueldade", disse Abdel Fattah Al Sisi, Presidente do Egito, numa mensagem enviada ao chefe de Estado moçambicano.

Para Abdel Fattah Al Sisi, o combate contra o terrorismo em África exige um envolvimento da comunidade internacional e o Egito está "empenhado" em trabalhar com os países do continente para travar o fenómeno.

"O Egito mantém-se firmemente empenhado em trabalhar intimamente com os nossos irmãos africanos e parceiros para expurgar do nosso continente elementos terroristas", declarou Al Sisi.

Segundo o comunicado da Presidência moçambicana, também o vice-emir do Estado do Qatar se manifestou solidário com a situação humanitária em Cabo Delgado.

"Quero endereçar as minhas sinceras condolências e profunda simpatia a vossa excelência e através de vós, às famílias enlutadas das vítimas que perderam as suas vidas nas decapitações deploráveis e criminosas no Norte de Moçambique", declarou Abdullah Bin Hamad Al-Thani.

A violência armada em Cabo Delgado dura há três anos e está a provocar uma crise humanitária com cerca de 2.000 mortes e cerca de 500 mil pessoas deslocadas, sem habitação, nem alimentos e concentrando-se sobretudo na área da capital provincial, Pemba.

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