"A desaceleração acentuada da atividade económica refletiu o impacto da pandemia da COVID-19, que se fez sentir no referido trimestre", lê-se no comunicado sobre as contas de abril a junho, que salienta que "a variação negativa é atribuída, fundamentalmente, às atividades de Pesca (-27,8%), Petróleo (-8,2%), Extração de Diamantes (-15,6%), Construção (-41,0%), Comércio (-0,1%), Transporte (-78,9%), Governo (-7,1%), Imobiliária (-17,6%), Impostos (-53,6%), Outros serviços (-2,1%), Indústria Transformadora (-4,0%) e Subsídios (-71,7%)".

A divulgação das estatísticas relativamente ao segundo trimestre, feita durante uma conferência de imprensa esta manhã, surge depois da demissão do presidente do INE, Camilo Ceita, que a comunicação social local atribui ao facto de ter sido apresentado uma versão preliminar do documento, no qual a queda do PIB no segundo trimestre era de 12,7%, que terá merecido a discordância do Governo, tal como terá também acontecido em janeiro relativamente aos números da inflação.