A Junta Militar da Renamo opõe-se ao Acordo de Paz e Cessação das Hostilidades Militares assinado no ano passado entre o Governo moçambicano e a liderança da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, e é acusada de protagonizar ataques a alvos civis e das Forças de Defesa e Segurança (FDS) nas províncias de Sofala e Manica, centro de Moçambique.

Numa videoconferência sobre o tema "Renamo Pós-Dhlakama", Michel Cahen, autor de várias obras sobre Moçambique, considerou que as reivindicações da Junta não têm a adesão da maioria dos guerrilheiros do braço armado do principal partido da oposição e as suas ações armadas não ameaçam expandir-se para além do centro de Moçambique.