Em declarações à agência Lusa, Miguel Braga, diretor de desenvolvimento de negócio e da unidade de serviços de engenharia do CEiiA, em Matosinhos, explicou que a autorização dada pelo Infarmed, no dia 14 de julho, no âmbito do procedimento especial de autorização, para a utilização do modelo 1 do ventilador Atena teve em conta "o contexto de emergência" vivido face à pandemia.

"Se vivemos uma emergência, se faltavam ventiladores para salvar vidas, tinha de existir um processo excecional e especial porque a situação, ela própria, é excecional. O que se pretendeu foi desburocratizar um processo que, tendencialmente, é demorado, para que não ficássemos nas questões burocráticas e se perdessem vidas por causa disso", referiu.