
Num comunicado, o Ministério da Agricultura do país sul-americano divulgou uma atualização das restrições temporárias impostas às exportações brasileiras de carne de aves, devido a um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro, no estado do Rio Grande do Sul, confirmado no último dia 16.
Até ao momento, decidiram pela suspensão total das exportações brasileiras de frango a União Europeia, União Euro-asiática e países como a China, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, África do Sul, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka, Paquistão, Filipinas e Jordânia.
O Reino Unido, Bahrein, Cuba, Macedónia, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão e a Ucrânia suspenderam as importações de frango produzidas no estado do Rio Grande do Sul.
Já o Japão e a Arábia Saudita suspenderam compras de frango produzido apenas no município de Montenegro, onde foi detetado o primeiro caso de gripe aviária numa exploração comercial.
Em junho de 2023, o país relatou a deteção do primeiro caso de gripe aviária numa ave de criação, no município de Serra, no estado do Espírito Santo, somando-se a outros 52 surtos detetados em aves selvagens em sete estados naquele ano.
Atualmente, o Brasil e o maior fornecedor mundial de frango. No ano passado, as exportações de frango do Brasil (considerando todos os produtos, entre 'in natura' e processados) totalizaram 5,294 milhões de toneladas, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Entre os principais mercados internacionais do frango brasileiro destacam-se a China, que comprou 562,2 mil toneladas em 2024, Emirados Árabes Unidos, com 455,1 mil toneladas, Japão, com 443,2 mil toneladas, Arábia Saudita, com 370,8 mil toneladas.
De acordo com a ABPA, a China foi o maior destino das exportações brasileiras de frango no ano passado, com 562,2 mil toneladas, enquanto a União Europeia foi o sétimo maior, com 231,9 mil toneladas.
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