
"Na minha conversa telefónica de hoje com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestiniana, reiterei as minhas graves preocupações relativamente à situação humanitária catastrófica em Gaza e à escalada de violência na Cisjordânia", escreveu António Costa numa publicação na rede social X.
Na publicação, o líder da instituição que junta os chefes de Estado e de Governo da União Europeia disse também ter manifestado "total apoio ao plano de ajuda em cinco fases do secretário-geral das Nações Unidas para Gaza" e exortou Israel a "levantar o seu bloqueio e permitir o acesso imediato, seguro e sem entraves à ajuda e assistência humanitária, em conformidade com o direito internacional e os princípios humanitários".
Ao mesmo tempo, "os restantes reféns [do grupo islamita palestiniano Hamas] devem ser imediatamente libertados", acrescentou.
"A UE continua a apoiar firmemente uma solução baseada na existência de dois Estados e aguarda com expectativa a conferência das Nações Unidas a realizar em Nova Iorque no próximo mês de junho", adiantou António Costa.
A guerra eclodiu em Gaza após um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou quase 54 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.
ANE (JSD) // JH
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