Este artigo tem mais de 5 anos
A historiadora e Joacine Katar Moreira defende que o colonialismo e a luta pela independência contribuíram para a "cultura de matchundadi", que é a exacerbação da masculinidade, na Guiné-Bissau.
"O colonialismo contribui imensamente para a cultura de matchundadi, como se fosse elemento único caracterizador da sociedade guineense", afirmou a também deputada, em entrevista à agência Lusa.
Na sua tese de doutoramento, publicada na semana passada e denominada "A cultura di matchundadi na Guiné-Bissau: género, violências e instabilidade política", a historiadora, nascida naquele país da África Ocidental, tenta explicar a forma como aquela masculinidade hegemónica impede o normal funcionamento do Estado.