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O impacto dos ciclones Idai e Kenneth que atingiram Moçambique e mataram quase 700 pessoas mostraram as fragilidades das infraestruturas de um dos poucos países do mundo que enfrentam os fenómenos climáticos mais extremos.
Nunca Moçambique tinha sido atingido por dois ciclones de tão elevado grau de destruição na mesma época chuvosa, que se inicia em novembro e vai até abril do ano seguinte - de tal forma que ainda não está recuperado.
No verão do hemisfério sul, o país apresenta zonas de seca extrema, a costa tem sinais de erosão muito acentuada e é ponto de passagem dos ciclones do oceano Índico.