
"Dos 60 locais avaliados nas províncias de Manica e Sofala, 26 foram afetados pelas chuvas", refere um relatório conjunto da Organização Internacional das Migrações (OIM) e Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) de Moçambique.
O documento divulgado no sábado e consultado hoje pela Lusa, considera apenas as fortes chuvas que ocorreram entre 05 e 07 de dezembro, estando ainda por conhecer o impacto da tempestade Chalane, no final do mês.
A tempestade tropical que atingiu o centro de Moçambique afetou 73.500 pessoas e provocou sete mortos, segundo o último balanço das autoridades.
Já antes desta intempérie, as fortes chuvas que ocorreram entre 05 e 07 de dezembro destruiu 203 abrigos de emergência e sete tendas, além de outros 133 abrigos que sofrerem grandes danos estruturais.
Houve ainda 294 latrinas danificadas, uma clínica com estragos no distrito de Buzi e uma escola danificada em Muchai, local de reassentamento no distrito de Sussundenga.
Entre os meses de outubro e abril, Moçambique é atingido por ventos ciclónicos oriundos do Índico e por cheias com origem nas bacias hidrográficas da África Austral, além de secas que afetam quase sempre alguns pontos do sul do país.
O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória em Moçambique: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas de dois ciclones (Idai e Kenneth) que se abateram sobre o país.
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