O exercício, entre 27 e 30 de dezembro, visa "aprofundar o intercâmbio e a cooperação entre as marinhas dos três países", indicou à imprensa um dos porta-vozes do Ministério da Defesa chinês, Wu Qian.

O anúncio ocorre num contexto de tensões entre o Irão e os Estados Unidos na sequência da retirada unilateral de Washington em meados de 2018 do acordo internacional sobre o nuclear iraniano concluído em 2015.

A administração do Presidente Donald Trump restabeleceu então pesadas sanções contra o Irão que asfixiam a sua economia, em particular o setor vital do petróleo.

Wu, que não precisou o número de homens e navios que participarão nas manobras, disse que a marinha chinesa envia o seu navio antimíssil, o Xining.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros indicou que os exercícios "fazem parte da cooperação militar normal".

Privado dos ganhos económicos que esperava do acordo de 2015, o Irão começou em maio de 2019 a desrespeitar alguns dos seus compromissos no âmbito do pacto.

Um confronto militar entre os Estados Unidos e o Irão terá sido evitado em junho, quando Trump anulou no último minuto um ataque aéreo que tinha ordenado em represália ao derrube de um avião não tripulado norte-americano por parte dos iranianos na zona do Golfo.

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