O ministro da Saúde iraniano, Mohammad Reza Zafarghandi, declarou que a ofensiva israelita em curso desde 13 de junho, feriu pelo menos 1.800 pessoas, a maioria das quais civis.

Um porta-voz do Ministério da Saúde estimou no domingo em 224 o número de mortos nos ataques de Israel, mas não forneceu desde então novos números totais de vítimas mortais, apesar de a comunicação social ter noticiado que o número ultrapassa 230.

O responsável falou sobre o atentado bombista de domingo na Praça Quds, no norte da capital iraniana, Teerão, dizendo que 12 pessoas morreram na explosão, entre as quais uma mulher grávida, e 47 outras ficaram feridas.

Israel lançou a ofensiva nas primeiras horas da manhã de 13 de junho, argumentando que o avanço do programa nuclear iraniano e o fabrico de mísseis balísticos por Teerão representam uma ameaça direta à sua segurança.

Desde então, os aviões israelitas atacaram uma série de infraestruturas estratégicas, incluindo sistemas de defesa aérea, instalações de armazenamento de mísseis balísticos e centrais nucleares em Natanz, Isfahan e Fordow.

Há também relatos de operações de eliminação de membros superiores da Guarda Revolucionária e cientistas ligados ao programa nuclear iraniano.

Por seu lado, o Governo israelita informou que os mísseis lançados pelo Irão em retaliação causaram a morte de mais de 20 pessoas em território israelita.

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