"A Galp, em consórcio com a Petrobras, assegurou a atribuição dos blocos 1741, 1670 e 1672 na bacia sedimentar de Pelotas, no sul do Brasil, no âmbito do 5.º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão realizada esta manhã pela ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis]", referiu a empresa.

Assim, "através da oferta de um prémio de assinatura de 11,5 milhões de reais (1,8 milhões de euros), o consórcio adquiriu os direitos de exploração sobre uma área total superior a 3.023 km2 no offshore da bacia de Pelotas", indicou.

O consórcio vencedor é composto pela Petrobras, que assume o papel de operador e uma posição de 70%, e pela Galp, que detém os restantes 30%.

"As empresas têm uma parceria estratégica com 25 anos, procurando sinergias em áreas como Exploração & Produção, Inovação e Investigação", lembrou, destacando que "em conjunto, têm desenvolvido ativos de classe mundial, como o campo de Tupi/Iracema na bacia de Santos, uma das maiores descobertas de sempre em águas profundas".

"Com este investimento, reafirmamos o nosso compromisso de longo prazo com o Brasil e renovamos a confiança no seu potencial", disse Paula Pereira da Silva, Country Manager da Galp no país, citada na mesma nota.

"O Brasil tem tudo para ser a referência entre os maiores produtores mundiais: tem profissionais altamente capacitados, tem excelência operacional comprovada e uma das produções mais eficientes e de menor intensidade carbónica. Temos tido o privilégio de fazer parte desta história de sucesso desde o principio", concluiu.

A Galp recordou que é atualmente o quarto maior produtor de óleo e gás no Brasil, tendo sido "pioneira na exploração do pré-sal da Bacia de Santos (1999), onde ao dia de hoje concentra toda a sua produção".

 

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