"Liwoningo" (que significa luz, em chope, uma das línguas de Moçambique), o segundo álbum de Selma Uamusse, cantora moçambicana há muito fixada em Lisboa e que se dedica à música há cerca de 20 anos, deveria ter sido editado em 27 de março, mas a pandemia da covid-19 acabou por ditar o adiamento, "e, se calhar, ainda bem, porque dentro desta conjuntura provavelmente teria sido muito mais difícil mostrar o disco numa fase de recolhimento total".

Essa fase passou, mas a cantora contou, em entrevista à Lusa, que ainda ponderou adiar por mais tempo a edição de "Liwoningo", ao mesmo tempo que sentiu "alguma urgência em realmente mostrar este disco, que já se previa um bocadinho luminoso e que viria para trazer alguma luz".