O Brasil é o terceiro país com mais casos no mundo, atrás dos Estados Unidos (35,2 milhões) e da Índia (31,7 milhões).

Nas últimas 24 horas, o país registou 1.175 óbitos, totalizando 559.607 vítimas mortais na pandemia. Esse número torna o Brasil o segundo com mais mortes na pandemia no mundo, depois dos Estados Unidos.

Apesar dos números elevados, tanto os óbitos quanto as infeções continuam caindo no Brasil, de acordo com o Governo brasileiro.

A média de mortes na última semana caiu nesta quarta-feira para 918 óbitos por dia, seu menor nível em quase sete meses, ante a média de 867 mortes por dia registada em 08 de janeiro.

Da mesma forma, o número médio de infeções na última semana caiu para 32.778 notificações diárias, seu nível mais baixo em oito meses, ante a média de 31.169 casos medida em 27 de novembro.

Segundo o Governo brasileiro, dos 20 milhões de brasileiros infetados pela covid-19, cerca de 18,8 milhões já se recuperaram e tiveram alta, o que equivale a cerca de 94% do total, e outros 666.042 continuam recebendo atendimento médico, o que corresponde a 3,3 %

A queda acentuada no número de óbitos e casos reflete o avanço da campanha de vacinação após um início lento e demorado no país.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil aplicou 145,6 milhões de vacinas até quarta-feira.

Dos vacinados, 102,8 milhões receberam a primeira dose, o que equivale a 48,5% dos 212 milhões de brasileiros, e outros 42,8 milhões receberam a segunda dose ou a vacina em dose única, o que corresponde a 20,2% da população.

Embora os dados apresentem um quadro mais favorável, hoje a cidade do Rio de Janeiro confirmou o avanço rápido da estirpe delta, mais infecciosa do que as outras variantes do vírus SARS-CoV-2.

O secretário de saúde da cidade do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, destacou hoje que 45% das amostras de pacientes 'cariocas' infetados tinham a estirpe delta do coronavírus e, provavelmente, ela logo substituíra a gama, que surgiu em Manaus, no norte do Brasil, e era dominante.

A pandemia de covid-19 fez pelo menos 4.247.231 mortos em todo o mundo, entre mais de 199,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o balanço da AFP com base em dados oficiais.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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