
As novidades da segunda edição do Tribeca Lisboa foram reveladas hoje em Nova Iorque, durante o festival norte-americano de cinema Tribeca, fundado pelo ator Robert de Niro e pela produtora Jane Rosenthal.
De acordo com a organização, além do Hub Criativo do Beato, o festival vai estender-se ao Teatro Ibérico e à Igreja do Convento do Beato, "reforçando o ambiente cinematográfico".
Entre os convidados do Tribeca Lisboa estão as atrizes norte-americanas Kim Catrall, conhecida da série televisiva "O Sexo e a Cidade", e Meg Ryan, protagonizada de várias comédias românticas, e o ator italo-americano Giancarlo Esposito, que entrou em séries como "Breaking Bad", "Better Call Saul" e "The Mandalorian".
No Tribeca Lisboa também vai ser exibido o filme "Honeyjoon", da realizadora norte-americana Lilian T. Mehrel e da produtora portuguesa Wonder Maria Filmes.
Com estreia mundial prevista para esta semana no Tribeca Festival em Nova Iorque, "Honeyjoon" é a primeira longa-metragem de Lilian T. Mehrel e foi integralmente rodada na ilha de São Miguel, nos Açores, contando no elenco com Ayden Mayeri, Amira Casar e José Condessa, entre outros.
Em março passado, o grupo Impresa, parceiro do festival Tribeca Lisboa, anunciou as datas da segunda edição -- crescendo para três dias -, com a promessa de "espaços melhorados, exibições aprimoradas e uma atmosfera ainda mais acolhedora".
O Festival Tribeca foi fundado em Nova Iorque em 2001 como ponto de encontro do cinema independente e de novos talentos, mas foi-se transformando num evento de 'storytelling', focado na partilha de histórias em diferentes formatos.
Em 2024, o festival aconteceu pela primeira vez na Europa, tendo a organização escolhido Lisboa, numa estratégia de expansão do projeto, numa parceria com a estação de televisão SIC, a plataforma de 'streaming' OPTO -- ambas do grupo Impresa -, e da câmara municipal de Lisboa.
Na primeira edição estiveram, entre outros, o ator Robert De Niro, a atriz Whoopi Goldberg, a realizadora Patty Jenkins, o ator e realizador Griffin Dunne e a produtora Joana Vicente.
Esta estreia não esteve isenta de críticas, pelas condições de exibição dos filmes num edifício da antiga Fábrica da Manutenção Militar, pelo preço dos bilhetes -- o ingresso diário custava 75 euros e o passe era 130 euros -- e pelo financiamento público obtido.
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Lusa/fim