Segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, os casos estão divididos pelas províncias de Luanda (46), Huambo (21), Cunene (14), Cuanza Sul (07), Malanje (04), Cabinda (04), Uíje (02) e Moxico (01), sendo 65 doentes do sexo masculino e 34 do sexo feminino, com idades entre os 2 meses e os 77 anos.

A vítima mortal foi registada em Luanda, uma mulher angolana, de 63 anos.

Nas últimas 24 horas, foram consideradas recuperadas 100 pessoas, sendo 34 na província da Huíla, 32 em Luanda, 17 em Malanje, 13 no Huambo, três na Lunda Sul e uma no Cuanza Sul, com idades que variam dos 2 aos 63 anos.

Nesta altura o país tem um total de 7.617 dados como recuperados e 6.962 ativos, dos quais sete doentes estão em estado crítico, 13 em situação grave, 175 moderados, 185 leves e 6.582 assintomáticos.

Os laboratórios conseguiram processar, nas últimas 24 horas, 3.345 amostras, das quais 99 foram positivas, representando uma taxa diária de positividade de 2.7%.

Já o cumulativo de análises aponta para 226.644 amostras processadas até à data, das quais 14.920 são positivas, o que remete para uma taxa cumulativa de positividade de 6.5%.

Franco Mufinda voltou a apelar à população para evitar o contacto com os cadáveres, pedindo que aguardem que as autoridades realizem o teste à covid-19.

"Ainda hoje tivemos uma chamada numa das províncias, porque houve contacto, graças a Deus a testagem deu resultado negativo, se fosse o contrário, não sei o que seria", disse o secretário de Estado para a Saúde Pública.

Segundo o governante, a orientação é para a testagem de todos os cadáveres, por isso pediu "a paciência das famílias, há que esperar, aguardar pelo resultado da testagem".

"Vamos evitar também o desvio de cadáveres nas morgues, porque isso periga a nossa saúde e acaba por expor sobremaneira a saúde das famílias", afirmou.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.422.951 mortos resultantes de mais de 60,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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