O "comandante Charles, como fuzileiro que era, não abnegou perante a adversidade e, no passado dia 27 de junho, dignificou a sua boina de forma extrema, sacrificando a sua vida em prol da defesa de todos os seus concidadãos moçambicanos e dos valores de um povo perante as ilicitudes de um grupo terrorista que tenta, a todo o custo, a instabilidade de um país soberano e independente", escreveram os colegas do curso de 2016-17 em duas cartas enviadas à embaixada de Moçambique em Lisboa e ao adido de defesa de Portugal em Maputo.

O militar "foi, conjuntamente com os seus camaradas que tombaram em combate, um digno representante da verticalidade e honra do povo moçambicano", referiram os alunos.