Encerrado o longo capítulo dos debates televisivos e quinze dias depois da última sondagem do ICS e do ISCTE para a SIC e o Expresso, um novo estudo de opinião mostra que a coligação PSD/CDS continua a liderar a preferência dos inquiridos para as eleições do próximo dia 18 de maio.

A AD recolhe menos dois pontos percentuais nas intenções de voto, por comparação com abril.

PS e chega também descem

Mas a distância em relação ao PS aumenta, porque o partido de Pedro Nuno Santos também caiu, mas três pontos.

Menos intenções de voto recolhe igualmente o Chega, que no entanto se mantém confortavelmente em terceiro lugar, mais perto do PS do que do IL, este a 10 pontos de distância, mesmo tendo dobrado as intenções de voto face aos resultados de abril.

A subir estão também a CDU, o LIVRE e o PAN. Os indecisos também aumentaram ligeiramente. São agora 12 por cento.

Se retirarmos os abstencionistas e distribuirmos os indecisos, a ordem não se altera:

AD em primeiro, com 32%.

PS a 5 pontos de distância.

Chega abaixo dos 20%.

IL com 5% e CDU com 4%, logo seguidos pelo Livre que, desta vez, ultrapassa o Bloco.

O trabalho de campo desta sondagem terminou a 5 de maio, só apanhou o primeiro fim de semana oficial de uma campanha que dura até dia 16.

24% ainda podem mudar intenção de voto

Dos inquiridos nesta sondagem, 24% admitem que ainda podem mudar de ideias sobre o partido em que vão votar no dia das eleições.

Este estudo de opinião foi coordenado pelo ICS e pelo ISCTE para a SIC e para o Expresso.

A informação foi recolhida num universo de indivíduos maiores de 18 anos, residentes em Portugal Continental, através de entrevista presencial e simulação de voto em urna.

O trabalho de campo foi realizado pela GfK Metris entre 25 de abril e 5 de maio, tendo sido contactados 3550 lares elegíveis e validadas 1002 entrevistas.

A margem de erro máxima é de cerca de 3,1%, com um nível de confiança de 95%.


Ficha técnica:

Este relatório baseia-se numa sondagem cujo trabalho de campo decorreu entre os dias 25 de abril e 5 de maio de 2025. Foi coordenada por uma equipa do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa) e do Iscte – Instituto Universitário de Lisboa (Iscte-IUL), tendo o trabalho de campo sido realizado pela GfKMetris. O universo da sondagem é constituído pelos indivíduos de ambos os sexos com idade igual ou superior a 18 anos e capacidade eleitoral ativa, residentes em Portugal Continental. Os respondentes foram selecionados através do método de quotas, com base numa matriz que cruza as variáveis Sexo, Idade (4 grupos), Instrução (3 grupos), Região (7 Regiões NUTS II) e Habitat/Dimensão dos agregados populacionais (5 grupos). A partir de uma matriz inicial de Região e Habitat, foram selecionados aleatoriamente 111 pontos de amostragem, onde foram realizadas as entrevistas de acordo com as quotas acima referidas.
A informação foi recolhida através de entrevista direta e pessoal na residência dos inquiridos, em sistema CAPI, e a intenção de voto nas eleições legislativas recolhida através de simulação de voto em urna. Foram contactados 3550 lares elegíveis (com membros do agregado pertencentes ao universo) e obtidas 1002 entrevistas válidas (taxa de resposta de 28%, taxa de cooperação de 44%). O trabalho de campo foi realizado por 42 entrevistadores, que receberam formação adequada às especificidades do estudo. Todos os resultados foram sujeitos a ponderação por pós-estratificação de acordo com a frequência de prática religiosa e a pertença a sindicatos ou associações profissionais dos cidadãos portugueses com 18 ou mais anos residentes em Portugal continental, a partir dos dados da vaga mais recente do European Social Survey (Ronda 11). A margem de erro máxima associada a uma amostra aleatória simples de 1002 inquiridos é de +- 3,1%, com um nível de confiança de 95%.