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O tribunal que julga a Operação Fizz revogou as medidas de coação de Paulo Blanco, autorizando o arguido a exercer advocacia, nomeadamente para individualidades angolanas.
Num despacho de quinta-feira, a que a agência Lusa teve acesso, é referido pelo tribunal que Paulo Blanco -- acusado de corrupção no caso - tem estado impedido de exercer advocacia "para determinadas individualidades angolanas" e que já não se justifica esse impedimento.
Entre essas individualidades estão Manuel Hélder Vieira Dias Júnior (conhecido como general Kopelipa), então ministro de Estado e chefe da Casa Militar do então Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, e o ex-procurador-geral da República, João Maria de Sousa.