A falta de chuva na Peninsula Ibérica está a arrastar várias zonas de Portugal e Espanha para risco de seca extrema muitos meses antes do verão, elevando o perigo de incêndios, como mostram as imagens captadas pelos satélites Copernicus.
A falta de chuva na Peninsula Ibérica está a arrastar várias zonas de Portugal e Espanha para risco de seca extrema muitos meses antes do verão, elevando o perigo de incêndios, como mostram as imagens captadas pelos satélites Copernicus.
Seca afeta agricultura, cerealicultura e pecuária, e obriga a última a recorrer a alimentação para animais 53% mais cara. Até ao fim deste mês, não está prevista chuva e a temperatura do ar deverá manter-se acima do valor médio.
Mais de 90% do território continental de Portugal está em níveis de ‘seca severa’ ou mesmo ‘extrema’, segundo dados divulgados pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), referentes a 15 de fevereiro. Os dados disponíveis permitem concluir que se trata de uma situação de seca mais severa
Mais de 90% do território estava a 15 de fevereiro em seca severa ou extrema, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que indica um novo agravamento da situação de seca meteorológica no país.
Os ministros da Agricultura de Portugal e Espanha apresentam hoje à Comissão Europeia um conjunto de medidas para "minimizar" os efeitos da seca na Península Ibérica, esperando "sensibilidade" de Bruxelas para os problemas que o setor agrícola enfrenta.
As previsões do IPMA para esta semana apontam que não vai chover até quarta-feira, 23 de fevereiro, pelo menos. Agitação marítima coloca sete distritos sob aviso amarelo.
A Comissão Europeia indicou hoje que está em contacto com as autoridades nacionais e regionais portuguesas para analisar possíveis apoios, no quadro da Política Agrícola Comum (PAC), para fazer face à seca, que admite ser uma “catástrofe”.
As medidas de restrição impostas no início do mês ao uso de seis barragens para produção de eletricidade e para rega agrícola, devido à seca em Portugal continental, “estão a revelar-se eficazes”, afirmou hoje o ministro do Ambiente.
A falta de água está a gerar preocupação no setor agrícola no Algarve, mas enquanto os ambientalistas exigem limitações ao regadio, sobretudo de abacates, autoridades e produtores apelam à diversificação de reservas e a uma maior eficiência nos consumos.
A falta de precipitação durante o outono e inverno de 2021 e a escassez de água nos solos levaram a que Marrocos enfrente a pior seca das últimas três décadas, uma situação "muito grave" para os agricultores que, segundo peritos, arriscam perdas avultadas decorrentes da escassez de produção de cerea
A falta de chuva no Algarve é um “problema transversal” à agricultura na região e está já a afetar as culturas de sequeiro tradicionais, como a amêndoa ou a alfarroba, advertiu o diretor regional de Agricultura.
Os produtores de leite vivem um "momento muito difícil", com "prejuízos incomportáveis", face ao aumento dos custos de produção, situação que pode ainda ser agravada pela seca, apontou a Fenalac, pedindo apoios para o setor.
A falta de água está a gerar preocupação no setor agrícola no Algarve, mas enquanto os ambientalistas exigem limitações ao regadio, sobretudo de abacates, autoridades e produtores apelam à diversificação de reservas e a uma maior eficiência nos consumos.
A falta de chuva antecipa a primavera no hemisfério norte, porque com menor nebulosidade as temperaturas de dia e de noite têm maior amplitude, há mais radiação solar e geadas, confundindo as plantas, que assumem que chegou a primavera.
A falta de água está a gerar preocupação no setor agrícola no Algarve, mas enquanto os ambientalistas exigem limitações ao regadio, sobretudo de abacates, autoridades e produtores apelam à diversificação de reservas e a uma maior eficiência nos consumos.
Os produtores de leite vivem um "momento muito difícil", com "prejuízos incomportáveis", face ao aumento dos custos de produção, situação que pode ainda ser agravada pela seca, apontou a Fenalac, pedindo apoios para o setor.
A Águas do Centro Litoral (AdCL) anunciou hoje que executou furos adicionais para reforço da disponibilidade de água nos subsistemas em que a seca terá maior impacto e esclareceu que se mantêm os níveis de água nas suas captações.
O Governo está a preparar uma linha de crédito à tesouraria e apoio aos custos com a eletricidade no setor agrícola e pecuário para mitigar o impacto da seca, disse Lusa o Ministério da Agricultura.
A seca fez soar as campainhas de alarme no país, mas na serra do Alvão criadores de gado e investigadores já estão juntos num projeto que visa combater e adaptar a pecuária extensiva às alterações climáticas.
O comissário europeu da Agricultura, Janusz Wojciechowski, revelou hoje ter debatido, em Estrasburgo, com os ministros de Portugal e Espanha, a situação de seca em ambos os países e os fundos que Bruxelas pode divulgar para apoiar o setor.
A concessão de ajudas a fundo perdido para construção de charcas ou aquisição de depósitos de água são algumas das medidas que os municípios do Baixo Alentejo vão apresentar ao governo para mitigar os efeitos da seca.
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) considerou hoje que o país está aflito com a seca, porque toma “sempre” medidas “em cima do joelho” e, por isso, “nunca são suficientes”.
O presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil de Viana do Castelo apelou hoje à reflexão sobre o número “muito preocupante” de fogos e área ardida registada no último mês, alertando que “as alterações climáticas vieram para ficar”.