Montenegro sublinhou várias vezes o "não é não" a eventuais negociações e entendimentos com o Chega de André Ventura mas, com as contas da governação difíceis, e a estabilidade posta em causa, Pacheco pereira admite que a Aliança Democrática (AD), esteja a negociar com o Chega, tal como aconteceu no
Fernando Anastácio, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE) disse aos jornalistas, no início dos trabalhos de contagem de votos, que serão contabilizadas todas as cartas com os boletins de voto, recebidas até às 17:00 da próxima quarta-feira
A AD, que junta PSD, CDS e PPM, com 29,49%, conseguiu 79 deputados na Assembleia da República, nas eleições legislativas de 10 de março, contra 77 do PS (28,66%). Estão ainda por apurar os quatro deputados pela emigração, o que acontece quarta-feira.
O voto mudou mas há quem duvide que o país tenha mudado. O confronto das narrativas é a face visível de uma vida política em que o país não é a prioridade mas em que o poder é o objectivo.
A coordenadora do programa do Partido Socialista (PS) para as eleições legislativas defendeu que os socialistas devem ser chamados a governar, caso consigam superar a Aliança Democrática (AD) no final da contagem dos votos da emigração.
Na terça-feira passada, Inês de Sousa Real, líder do PAN e única deputada eleita pelo partido, foi a primeira a ser recebida em Belém. Seguiram-se Rui Tavares, do Livre, e o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, que encabeçou a candidatura da CDU, bem como Rui Rocha, da IL, e Mariana Mortágua, do
Esta segunda-feira arranca a recolha e contagem de votos dos residentes no estrangeiro, os únicos que faltam apurar no que respeita aos resultados das eleições legislativas do passado dia 10 de março.
De segunda-feira até quarta-feira serão recolhidos e contados os votos dos emigrantes, com o resultado da sua votação a estar agendada para o final de quarta-feira. Só depois dessa data, e de ouvir os partidos com representação parlamentar, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, indigit
Os votos dos emigrantes, que elegem quatro deputados – dois pela Europa e dois pelo círculo Fora da Europa – vão começar a ser contados na segunda-feira, no Centro de Congressos de Lisboa, numa operação que decorre até quarta-feira, quando serão conhecidos os resultados.
Comparando com as legislativas de 2022, regista-se um aumento de 48,5% dos votos dos emigrantes recebidos em Portugal, segundo o mais recente boletim da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).
As recentes eleições legislativas não apenas delinearam o cenário político interno, mas também ecoaram várias tendências observadas em vários países europeus, nos últimos anos.
Paulo Raimundo considera que “os cerca de três milhões de votos que se concentraram nos partidos de direita” nas legislativas de domingo “constituem um elemento negativo para o país, para os trabalhadores e o povo”.
Segundo os resultados provisórios, e ainda sem os mandatos dos dois círculos eleitorais da emigração em falta, o BE tem 4,46%, com cerca de 274 mil votos, tendo conseguido eleger o mesmo número de deputados.
O que parece surreal é que as pessoas consigam achar que o caminho possa estar num partido que não tem uma linha estratégica, uma ideia madura, um pensamento sobre a economia, a justiça ou a sociedade.
André Ventura quebrou o dique do bipartidarismo. Transposta essa barreira, pode continuar a alimentar-se da incapacidade dos partidos do centro, se não acertarem o passo.
O costismo e o recém-estreado pedronunismo fizeram vingar a ideia de que à direita só há papões de reformas de velhinhos, implacáveis defensores do capitalismo selvagem, inimigos das mulheres e dos pobrezinhos e estroinas que vão deitar por terra o esforço hercúleo nas contas públicas.
PS rejeita “suportar” governo de Luís Montenegro e quer responsabilizar Chega. Vitalino Canas defende que é “prematuro fechar portas”. António Costa pressionado a encabeçar lista às europeias.
Montenegro vai dizer a Marcelo quarta-feira que vai ter um governo muito forte politicamente, mas também composto por técnicos, e que quer começar já a aplicar as medidas mais prementes. Não haverá estado de graça para o executivo AD
