O primeiro-ministro defendeu hoje que não rejeitar o programa do Governo no parlamento “significa permitir a sua execução até final do mandato” ou até haver uma moção de censura, desafiando o PS a dizer se será oposição ou bloqueio democrático.
O líder do PSD já é oficialmente primeiro-ministro e os 17 elementos da sua equipa também já subiram a ministros. Os secretários de Estado serão empossados esta sexta-feira às 18h.
O novo governo junta capacidade técnica e política, um elenco dominado por personalidades experientes e destacadas nas suas áreas – e não feita de políticos profissionais alheados da vida real. E sem casos de justiça que se conheçam. Refrescante, não?
O primeiro-ministro manifestou hoje o desejo de que as relações entre o Presidente da República e o futuro Governo sejam tão boas "ou, se possível, melhores ainda" do que foram com o seu, afirmando não se recordar de uma "relação tão cooperante".
Na terceira votação do dia, para eleger o presidente da Assembleia da República, o presidente em funções António Filipe contabilizou os votos e mantêm-se o impasse. Francisco Assis teve 90 e José Pedro Aguiar-Branco 88 votos.
Secretário-geral e candidato a líder parlamentar do PSD revelou também que o partido propor Teresa Morais para primeira vice-presidente da Assembleia da República, além de José Pedro Aguiar-Branco para presidente.
Sem explicar quais as divergências, o presidente da Iniciativa Liberal garantiu que os contactos entre os dois partidos foram mantidos num "clima de transparência e boa fé aos portugueses".
Partidos comprometem-se, no entanto, a “discutir, sempre que tal se justificar, as melhores soluções em matérias relevantes para a vida e para o futuro dos portugueses”.
Apesar de, nas eleições de 10 de março, toda a direita - Aliança Democrática (PSD e CDS), Chega e Iniciativa Liberal - ter obtido 52,5% dos votos e 138 deputados, uma maioria absoluta, o primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, do PSD, tem recusado um acordo de Governo com o partido liderado p
PSD anunciou, na semana passada, que será Hugo Soares o candidato a líder da bancada parlamentar social-democrata. No PS, Pedro Delgado Alves é o nome mais provável.
Presidente do CDS considera que o seu partido foi determinante para a derrota do PS nas legislativas e lembra que os melhores grupos parlamentares do CDS foram pequenos.
Nesta primeira sessão, os deputados irão eleger o próximo presidente da Assembleia da República, que sucederá ao socialista Augusto Santos Silva, uma vez que o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros falhou a eleição pelo círculo Fora da Europa nas últimas legislativas