O relatório Portugal, Balanço Social 2023 assinala também a variação nas prioridades das pessoas conforme a sua situação financeira. A maior discrepância ocorre na educação, com as pessoas que não têm dificuldades a considerarem-na três vezes mais importante do que as pessoas que vivem com dificulda
Apesar da taxa de risco de pobreza ter diminuído entre as crianças, este grupo continua a ser dos mais vulneráveis a situações de pobreza e de exclusão social, segundo os dados divulgados no relatório Portugal, Balanço Social 2023. Em 2022 havia mais de 300 mil menores pobres no país.
O efeito dinâmico associado à inflação explicou “mais de metade” da redução do rácio da dívida em 2023, que foi de 99,1% do Produto Interno Bruto (PIB), o valor mais baixo desde 2010, segundo um relatório do CFP.
Conselho das Finanças Públicas explica que o "efeito dos preços devido à inflação explicou mais de metade da redução do rácio da dívida, acompanhado em menor escala pelo efeito favorável do saldo primário (-3,4 pontos percentuais) e pelo ajustamento défice-dívida (-2,3 pontos percentuais)”.
A taxa de desemprego, por seu lado, deverá ficar nos 6,6% este ano recuando para 6,5% em 2025 nos países da área do euro e, respetivamente, nos 6,1% e 6,0% no conjunto dos 27 Estados-membros.
Aumento previsto dos salários reais e do emprego “deverá manter alguma pressão sobre os preços, conduzindo a um ajustamento muito mais lento da inflação dos serviços”.
"Antevemos que a inflação atinja o pico de 31% em junho, face ao período homólogo de 2023, e depois abrande para chegar ao final do ano com uma média de 23%", escrevem os analistas do departamento africano da Oxford Economics.
É preciso recuar a junho de 2017, altura em que a inflação se situou em 30,51% para encontrar um valor mais elevado, segundo as estatísticas do site Trading Economics.
A inflação em cadeia de março desceu para 11%, recuando de 25,5% em dezembro, apesar de o indicador em cadeia se manter em máximos de 1991. Ainda assim, os analistas duvidam que se concretizem as projeções do governo de Milei.
O INE confirma, esta segunda-feira, os números da inflação em abril, que terá abrandado para 2,2%, numa análise homóloga. Ao longo da semana, a Nos, o BCP, a Navigator, entre outros, apresentas os seus resultados trimestrais. Na quarta-feira, serão conhecidos os números do PIB e do emprego na Zona E
A recuperação da economia, embora de forma lenta, dá-nos motivos para optarmos pelo otimismo. É ainda sinal positivo a resiliência do mercado de trabalho.
A Euroconsumers analisou quatro países – Bélgica, Espanha, Itália e Portugal – e encontrou os maiores medos da população. Concluiu também que a maioria dos portugueses tem dúvidas sobre o funcionamento das instituições.
OCDE precisa que além de positiva pela primeira vez desde abril de 2023, a inflação do sector energético aumentou em 28 países da organização, 12 dos quais permaneceram com uma inflação energética negativa.
A semana começa com a divulgação dos dados da inflação por parte da OCDE. Ao nível empresarial destaque para a apresentação dos resultados trimestrais da BP, EDP Renováveis e Corticeira Amorim e para a assembleia-geral de acionistas da Galp. Lá por fora, nota para a tomada de posse de Vladimir Putin
De acordo com as previsões económicas da OCDE, o crescimento da economia portuguesa vai desacelerar de 2,3% em 2023 para 1,6% em 2024 (quando anteriormente previa 1,2%), recuperando para 2% em 2025.
A taxa de inflação homóloga terá sido de 2,2% em Abril, menos 0,1 pontos percentuais do que em Março, segundo a estimativa rápida divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).