O Presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, comprometeu-se hoje com a "perseguição de terroristas" a nível global, no aniversário do ataque ao aeroporto de Cabul no qual morreram 13 soldados norte-americanos e 170 civis afegãos.
Passou um ano sobre aquele 15 de agosto de 2021 em que a retirada dos últimos soldados americanos de Cabul fez o Afeganistão passar de uma frágil tentativa armada de democracia com modelo ocidental, imposta pelos estrangeiros, para a atual teocracia autoritária de tribo obscurantista.
Um ano bastou para o governo dos talibãs reverter duas décadas de progresso em direitos humanos no Afeganistão, acusou a Amnistia Internacional (AI) num relatório publicado hoje, denunciando "impunidade generalizada" para crimes como tortura e assassinatos por vingança.
Isoladas da vida pública pelas restrições ao trabalho e aos estudos, limitadas nas suas deslocações e na maneira como se vestem, as mulheres afegãs sofrem o peso do retorno dos talibãs ao poder.
Os talibãs anunciaram hoje que vão investigar a reivindicação norte-americana da morte do líder da Al Qaida, Ayman al-Zawahiri, que os Estados Unidos anunciaram ter abatido domingo com um míssil disparado a partir de um ‘drone’ em Cabul.
O presidente norte-americano Joe Biden está a ser elogiado pelo ataque de 'drone' que matou o líder da Al-Qaida, Ayman al-Zawahiri, mas também criticado pelo facto de o terrorista ter sido encontrado no Afeganistão.
O Governo talibã condenou hoje o ataque norte-americano em Cabul que matou, no fim de semana, o líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahir, considerando ter-se tratado de uma violação do acordo de paz de Doha.
Este sábado, 30 de julho, o líder da organização terrorista foi morto pela CIA com recurso a drones. O presidente norte-americano, que culpa este homem pelo 11 de Setembro, revela que se tratava do "braço direito" de Bin Laden, fundador da Al-Qaeda.
Os talibãs disseram hoje que morreram duas pessoas no atentado ocorrido na sexta-feira num estádio de críquete de Cabul, capital do Afeganistão, e não 19, como tinha divulgado a Organização das Nações Unidas.
Treze espetadores de um jogo de críquete ficaram feridos em Cabul, capital do Afeganistão, quando uma granada de mão explodiu na sexta-feira, no estádio onde decorria a partida, adiantaram as autoridades.
Uma delegação norte-americana reuniu-se na quinta-feira com os talibãs para debater o desbloqueio de 3,4 mil milhões de euros das reservas afegãs congeladas no estrangeiro para apoiar a "situação humanitária urgente" no Afeganistão.
Os mais de cem refugiados afegãos, sobretudo menores, do Instituto Nacional de Música do Afeganistão, que residem no Hospital Militar de Belém, em Lisboa, vão ser retirados este mês e a maioria será deslocada para o Norte.
O líder supremo dos talibãs, Hibatullah Akhundzada, avisou hoje o mundo que deve parar de se intrometer nos assuntos afegãos e defendeu que a aplicação da lei islâmica é a chave do sucesso do país.
O Presidente russo Vladimir Putin, no decurso de uma visita oficial ao vizinho Tajiquistão, assegurou hoje que a Rússia está ativamente envolvida na "normalização" da situação no Afeganistão após sublinhar a "responsabilidade" de Moscovo na região.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) intensificou a resposta à crise sanitária no Afeganistão, após o sismo que ocorreu esta semana no país, deixando mais de mil mortos, com o envio de quase 10 toneladas de medicamentos e material médico.
Os talibãs, no poder no Afeganistão, prometeram hoje não dificultar a ajuda internacional às dezenas de milhares de pessoas afetadas pelo terramoto que atingiu o país na quarta-feira, e que causou pelo menos 1.150 mortos.
O balanço do número de mortos causados pelo sismo no Afeganistão subiu para 1.150, de acordo com as autoridades que apontam também para um número elevado de feridos.
A Índia anunciou ter enviado uma equipa técnica para Cabul, para coordenar a entrega de ajuda humanitária às vítimas do terramoto de quarta-feira, no qual morreram mais de mil pessoas, no leste do Afeganistão.
O secretário-geral das Nações Unidas manifestou tristeza pelo "terramoto mortífero" que atingiu o leste do Afeganistão na quarta-feira, causando a morte de mais de mil pessoas.
O primeiro-ministro do Afeganistão, Mohammad Hassan, anunciou hoje uma ajuda de mil milhões de afeganis (dez milhões de euros) para as vítimas do terramoto de quarta-feira, no qual morreram mais de mil pessoas.
A União Europeia (UE) pediu esta quarta-feira "assistência internacional" para o Afeganistão, após o terramoto que causou mais de mil mortos no país liderado desde agosto pelos talibãs, assegurando que irá ajudar aqueles que mais precisam.
Pelo menos 1000 pessoas morreram hoje no Afeganistão na sequência de um sismo de magnitude 6,1 na escala aberta de Richter. Há também 1500 feridos a registar e é esperado que o número de vítimas mortais venha a aumentar.
O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, pediu hoje às Nações Unidas uma maior pressão sobre o regime talibã no Afeganistão, devido ao deterioramento dos direitos humanos para mulheres e meninas.