
A edição 2025 do Red Hat Summit foi o palco escolhido pela Red Hat e pela AMD para reforçar a sua estratégia conjunta. O objetivo é oferecer às empresas recursos preparados para lidar com cargas de trabalho cada vez mais diversificadas, que vão desde a inferência de modelos de linguagem até a consolidação de ambientes virtualizados em arquiteturas de alto desempenho.
Graças a esta colaboração, o portfólio de hardware da AMD integra-se nativamente com as soluções de código aberto da Red Hat, permitindo otimizar custos, melhorar a eficiência energética e simplificar a transição para infraestruturas nativas na cloud.
As GPUs AMD Instinct são totalmente habilitadas no Red Hat OpenShift AI, fornecendo poder de computação para inferências de modelos de linguagem pequenos e grandes. Testes realizados no Microsoft Azure ND MI300X v5 mostraram que várias GPUs podem ser alojadas em uma única máquina virtual, evitando a implantação de vários nós e reduzindo os custos operacionais.
Para maximizar o desempenho, as duas empresas colaboram no canal comunitário vLLM, melhorando bibliotecas do kernel e componentes como Triton e FP8. Essas otimizações aceleram a execução de modelos densos e quantizados e, além disso, refinam a comunicação coletiva entre várias GPUs para escalar a IA de maneira mais eficiente do ponto de vista energético.
A cooperação extensiva com outros atores do ecossistema, incluindo a IBM, promove a evolução ascendente do projeto vLLM, ao mesmo tempo que garante que o Red Hat AI Inference Server esteja pronto para funcionar em hardware AMD validado e testado.
Centros de dados preparados para a cloud híbrida
No domínio da virtualização, o Red Hat OpenShift Virtualization conta com processadores AMD EPYC para consolidar cargas de trabalho em servidores de referência como Dell PowerEdge, HPE ProLiant e Lenovo ThinkSystem. A plataforma unifica aplicações em contentores e máquinas virtuais, tanto em instalações como em ambientes de nuvem híbrida, e permite taxas de consolidação mais elevadas que se traduzem num TCO mais baixo em hardware, licenças e consumo de energia.
Ao aproveitar o desempenho dos CPUs AMD EPYC, as organizações podem redirecionar recursos para projetos de IA sem sacrificar a estabilidade dos sistemas legados. Dessa forma, as equipas de TI gerenciam serviços críticos com mais eficácia e liberam capacidade para novos desenvolvimentos.
A combinação de aceleradores de última geração e tecnologias de código aberto oferece um caminho pragmático para evoluir o centro de dados. As empresas podem modernizar sua infraestrutura existente, mantendo a compatibilidade com máquinas virtuais tradicionais e, ao mesmo tempo, preparar ambientes prontos para modelos de IA que exigem alta largura de banda e baixa latência.
Com a expansão desta parceria, a Red Hat e a AMD facilitam às organizações a escalabilidade flexível: desde a otimização dos recursos de computação atuais até à adoção de arquiteturas concebidas para o futuro da IA empresarial e da cloud híbrida.