Rendas disparam em Portugal: Subida de 6% no último ano

Rendas em Portugal sobem 6% num ano. Lisboa continua no topo da lista.

Rendas das casas aumentam 6% num ano em Portugal. O mercado de arrendamento continua em alta, com os preços das casas para arrendar a subirem 6% em setembro de 2024, face ao mesmo mês do ano anterior. Este aumento reflete-se num custo médio de 16,3 euros por metro quadrado (€/m²), segundo o índice de preços do idealista. Embora a variação trimestral tenha mostrado uma estabilização de 0,5%, o crescimento anual é notório.

Coimbra destaca-se como a cidade com o maior aumento de rendas, registando um crescimento de 14,6% em relação ao ano anterior. Outras cidades como Santarém (+13%), Setúbal (+9,2%) e Porto (+7,3%) também tiveram subidas significativas. Em contrapartida, em Aveiro, as rendas diminuíram 6%, sendo a única cidade a registar uma queda tão acentuada.

Apesar de algumas variações, Lisboa mantém-se como a cidade mais cara para arrendar, com uma média de 22,1 €/m². Porto ocupa a segunda posição, com 17,4 €/m², seguido de Funchal, com 14,2 €/m². As cidades mais acessíveis para arrendar incluem Viseu, com 6,8 €/m², e Braga, com 9,3 €/m².

Nos distritos, o cenário não é muito diferente. Lisboa continua a liderar como o distrito mais caro, com um valor médio de 20 €/m², enquanto Santarém apresentou a maior subida anual, com um aumento de 15,5%. Setúbal viu as suas rendas crescerem 10,5% e Coimbra registou uma subida de 10%. No entanto, algumas regiões tiveram descidas significativas, como Viana do Castelo (-9,5%) e Évora (-9,4%).

Em termos regionais, a Região Autónoma dos Açores liderou o aumento de preços, com uma subida de 16,6%, seguida pelo Algarve com +7,7%. A Área Metropolitana de Lisboa, com 19,4 €/m², continua a ser a mais cara do país. Já as regiões mais baratas para arrendar casa são o Centro (9,3 €/m²) e o Alentejo (9,9 €/m²).

O índice de preços imobiliários do idealista baseia-se nos preços de oferta dos imóveis disponíveis para arrendamento, excluindo anúncios atípicos e aqueles que estão há muito tempo sem interação. Desta forma, é possível garantir uma medição precisa das tendências de mercado em Portugal.