A CIM Região de Coimbra recebeu, hoje, a apresentação do projeto EKUIza-te, centrado na metodologia multissensorial inclusiva EKUI – acrónimo de Equidade, Knowlege, Universalidade e Inclusão – que, através da combinação de quatro formas de comunicação (gráfica, braille, língua gestual e alfabeto fonético) ajuda a acelerar as aprendizagens das crianças que apresentem algum tipo de [...]

A CIM Região de Coimbra recebeu, hoje, a apresentação do projeto EKUIza-te, centrado na metodologia multissensorial inclusiva EKUI – acrónimo de Equidade, Knowlege, Universalidade e Inclusão – que, através da combinação de quatro formas de comunicação (gráfica, braille, língua gestual e alfabeto fonético) ajuda a acelerar as aprendizagens das crianças que apresentem algum tipo de dificuldade e foi reconhecida como uma das 100 melhores a nível mundial para acelerar aprendizagem de crianças com dificuldades.
O projeto, apresentado pelo secretário executivo da CIM Região de Coimbra, Jorge Brito, e pela fundadora da EKUI, Celmira Macedo, vai começar a ser implementado na área territorial da CIM Região de Coimbra ainda este mês, abrangendo 24 escolas e cerca de 700 crianças.
O projeto será implementado em 17 municípios da CIM Região de Coimbra, nomeadamente Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Góis, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares (no distrito de Coimbra), Mealhada (em Aveiro) e Mortágua (Viseu).
Na sessão de abertura, Emílio Torrão, presidente da CIM Região de Coimbra, elogiou o projeto, referindo que «até 2026, este projeto é um passo muito importante para ajudar a ultrapassar os desafios da educação que se colocam ao território, em que num universo de 7839 crianças em idade pré-escolar e 1.º ciclo que vivem em situações de vulnerabilidade, 49% correm o risco de insucesso escolar».
Perante esta realidade que é, de facto «um problema», como referiu Jorge Brito, «é preciso encontrar soluções para inverter as médias da região Centro que são superiores às nacionais, no que diz respeito à percentagem de crianças (com 5 ou mais anos) com dificuldades e à taxa de retenção».
Por sua vez, Celmira Macedo reconheceu que «não é fácil acreditar em metodologias disruptivas, mas é fundamental não se ficar apegado a barreiras, porque o futuro das crianças é hoje».
A CIM Região de Coimbra é um dos investidores sociais, a par da Critical Software deste projeto, que se enquadra no âmbito de uma candidatura da Associação EKUI ao Programa Portugal Inovação Social